Publicado em 02.08.2023
Tropkillaz lança música produzida para abertura de ‘No Limite – Amazônia’ com Different J, Kaê Guajajara e OWERÁ

“Kurumi Kaluana” contém duas línguas indígenas cantadas por artistas nativos

“Kurumi Kaluana”, a trilha do reality No Limite – Amazônia, da rede Globo, é assinada por Tropkillaz em parceria com os artistas indígenas Kaê Guajajara e OWERÁ, e co-produzida por Different J.

Apresentado por Fernando Fernandes, o programa traz uma canção de abertura que utiliza duas línguas indígenas diferentes e cantadas por artistas nativos. Além disso, Zegon, integrante do Tropkillaz, também assina a direção musical do programa. “Kurumi Kaluana” é uma composição de Zegon, Laudz, Kaê Guajajara e OWERÁ.

Contente com a oportunidade, Zegon comenta animado:

Ficamos muito honrados com o convite e nossa intenção não foi apenas assinar uma trilha, mas fazer algo que a gente considerasse autoral nosso. Que representasse tanto o tema do programa, respeitasse a cultura indígena e que coubesse num set do Tropkillaz. Com a ajuda do Owerá e a Kae, conseguimos representar esses dois universos que parecem ser tão distantes e se conectam através da música, foi uma experiência incrível trabalhar com eles. O resultado a gente espera poder colocar nas pistas em breve.”

A faixa, produzida por Zegon, Laudz e Different J em parceria com os talentosos cantores Kaê Guajajara e OWERÁ, surgiu a partir da busca por um som moderno que incorporasse elementos tradicionais de tribos nativas amazônicas. O diretor geral da produção, Rodrigo Gianetto, procurou Zegon com a proposta. Kaê Guajajara, cantora, e OWERÁ, rapper, foram convidados para dar vida à música tema. A colaboração entre eles e Tropkillaz resultou em uma mistura musical que traz uma identidade sonora marcante para o programa.

Em Guarani, OWERÁ canta a frase “Juruá ombovaipá nhanderekoá”, que significa “Resistência da nossa floresta”. O nome da faixa referencia Kaluana, lutador de uma lenda da tribo.

Kaê Guajajara canta na língua Zeeg’ete e proclama os versos “Ezemukàg nereko wàm haw rehe (Resistir para sobreviver)”, “Ereiko ete (Liberdade)” e “wahy ywy (Mãe terra)”

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