Com direção de Susana Garcia (‘Minha Mãe é Uma Peça 3’, ‘Minha Vida em Marte’), o filme é uma produção da Paris Entretenimento, em coprodução com Paramount Pictures, Telecine, Simba e Globo Filmes.
O lançamento nos cinemas será no dia 28 de dezembro, com distribuição da Paris Filmes. Sessões antecipadas a partir do dia 25.
Tatá + Ingrid = Diversão garantida
É compreensível que Ingrid Guimarães tenha colaborado para o roteiro. Ninguém melhor do que a goianiense para ser Mirian. Ela é a irmã mais velha, dona de casa exemplar que passou boa parte da vida dedicada ao marido e aos filhos enquanto hospedava sua mãe na mesma casa.
Depois de alguns anos, Mirian considera justo que a matriarca vá morar no Rio de Janeiro com Mirely (Tatá Werneck). Segundo as redes sociais da caçula, parece que ela tem uma vida luxuosa na Cidade Maravilhosa e tem melhores condições de cuidar da mãe.
Mirely é cuidadora dos animais de estimação dos famosos e finge ser amiga íntima das celebridades em troca de likes. Nem sua família e muito menos a sua irmã suspeitam que ela está prestes a ser despejada. Ela usa toda sua criatividade para manter a farsa. Mas agora as duas irmãs precisam superar suas diferenças durante uma viagem inesperada para encontrar a matriarca desaparecida.
A química entre as atrizes somada aos perfis opostos das personagens é uma combinação essencial. As cenas são comicamente intensas e resultam num clima bem humorado. É redundante mencionar o show de atuação que essa dupla entrega.
É sobre irmandade, mas principalmente sobre família
A relação entre irmãos é o ponto principal da trama, com todas as picuinhas desde a infância. Mas acontece que as irmãs cresceram e seguiram caminhos diferentes. Essa fase adulta é marcada por uma questão recorrente nas famílias: “Quem vai cuidar da nossa mãe?”
A velhice dos pais é uma etapa inevitável que envolve mudanças de rotina e por isso é fruto de muitas discussões entre irmãos. No meio de tanta discordância familiar, resta um idoso que sequer é perguntado sobre as próprias vontades.
Vale a pena?
É um convite de visita ao interior brasileiro, pouco lembrado mas sempre bem recebido no audiovisual popular. O filme também marca a fase de retorno do pós-pandemia no cinema nacional. Vale a pena prestigiar o último trabalho do ator Antônio Pedro. Minha Irmã e Eu não economiza nas risadas, nas participações especiais e na conclusão emocionante.