After – Para Sempre traz o desfecho do casal Tessa e Hardin. Quinto e último título da franquia estreia hoje (13) nos cinemas brasileiros.
Crise no mundo dos clichês
Nada mais pedante que um personagem que dá murro em ponta de faca. O perfil de bad-boy-coração-partido, somado ao baixo carisma do ator, torna a atuação saturada e cansativa. Até para manter os clichês de roteiro é necessário servir algum tipo de conteúdo, elemento no qual se encontra escasso. O ritmo lento da história faz parecer que os produtores só desejam torturar o espectador antes da história se desenvolver.
Sexo é bom, mas também cansa
Parece que o roteiro só cumpre tabela. As cenas íntimas poderiam ser descartadas facilmente. Claro, a luxúria pode (e deve) fazer parte da vida dos personagens, mas só funciona quando faz sentido. Caso contrário, vira uma maratona pornô, apesar da comparação soar até ofensiva ao ramo de audiovisual adulto. After – Para Sempre ainda tenta ousar, mas prefere se jogar na mesma pasteurização que conhecemos. Até quando ficaremos acorrentadas às fantasias masculinas?
Vale a pena?
After – Para Sempre é recomendável ao público que ainda tem estômago para acompanhar a jornada de um homem imaturo e viciado em erotismo.
Por Flavia Sousa