Publicado em 26.09.2023
[Crítica] A Filha do Rei do Pântano: Adaptação literária destaca suspense cativante

A Filha do Rei do Pântano é baseado no best-seller homônimo e aos cinemas brasileiros no dia 28. Filme é protagonizado pela britânica Daisy Ridley (Star Wars: O despertar da Força) no papel de Helena. Além do australiano Ben Mendelsohn (Star Wars: Rogue One) que interpreta Jacob Holbrook e conta com direção de Neil Burger. 

O espectador sabe tanto quanto a protagonista

A narrativa te puxa para uma família isolada que mora na floresta, a pequena Helena segue os ensinamentos para garantir a sobrevivência na vida selvagem. Ela gosta de estar com o pai, mesmo com os métodos educacionais questionáveis de seu patriarca. Apesar da relação fria com sua mãe, a protagonista teve excelente desenvolvimento em contato com a natureza. Grande acerto do roteiro: sabemos sobre a família de Helena tanto quanto ela.

Um dia é da caça, outro é do caçador

A sessão de flashbacks parecem intermináveis, mas são essenciais para acompanhar tanto o presente quanto o passado. Anos após a condenação do pai e falecimento da mãe, resta para a protagonista uma longa tentativa de superação das marcas emocionais e principalmente físicas desse relacionamento, que ela percebe ter sido abusivo. Com seu pai foragido e o FBI na sua casa, Helena teme pela segurança da filha. Depois de uma vida inteira como aprendiz, chegou seu momento de expor as lições de caçadora porque dessa vez é seu pai quem está na mira. Será que ela vai conseguir?

Vale a pena?

A Filha do Rei do Pântano é um suspense ideal sobre relacionamento abusivo, mas principalmente sobre maternidade e como o instinto de sobrevivência contorna nossas decisões. Aproveite para apreciar a ambientação tanto sonora quanto visual da produção.

por Flavia Sousa

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